Comportamentos Eleitorais VS Abstenção
Comportamentos Eleitorais Vs Abstenção
Como os eleitores decidem o seu voto?
O Comportamento Eleitoral pressupõe os mecanismos adotados pelos cidadãos quando decidem votar. E por outra a abstenção é um fenômeno pelo qual os cidadãos decidem não ir às urnas ou simplesmente não votar.
Neste processo, uma pergunta substancial permeia o pensamento político: como os eleitores decidem o seu voto?
Para responder essa questão, existem termos científicos que servem como auxílio e que são muito usados na ciência política, denominados teorias do comportamento eleitoral.
Á priori três teorias explicam o comportamento eleitoral, não sendo as únicas: teoria psicológica ou psicossocial, a teoria sociológica e a teoria de escolha racional.
1- A teoria psicológica ou psicossocial do comportamento eleitoral tenta explicar a escolha por determinado candidato de acordo com as percepções e atitudes do eleitor, pautadas em valores e conhecimentos ou seja, o voto é largamente moldado pela lealdade partidária do individuo tendo como unidade de análise o indivíduo, que se encontra inserido em um contexto social.
2- A teoria sociológica do comportamento eleitoral advoga que o voto é determinado pelas estruturas sociais, isto é, o voto escolhe o partido político ou candidato próximo ao seu grupo social e funda sua argumentação na perspectiva de que o voto não é uma decisão unilateral ou seja, o voto não é uma decisão individual, mas o resultado de uma correlação de fatores que envolvem o contexto social em que o eleitor está inserido, ou seja, o voto de um indivíduo depende do grupo a que pertence o eleitor.
E por fim temos a teoria da escolha racional do comportamento eleitoral onde o eleitor pauta sua conduta seguindo seus interesses, assim, para votar, o eleitorado faz um cálculo do que ganharia ou perderia votando em x ou em y.O eleitor vota na alternativa que terá mais utilidade para atingir seus interesses.
Rúbrica da Cidadania do Txeka na ITV
Presença: Activista Social do Txeka
Estudante do 4 ano de Ciência Política da UEM, Rosalinda Mathe.