Campanha sobre Feminicídio
Campanha sobre o Feminismo
Desconstruindo Preconceitos
O Feminismo Não é Contra os Homens
O feminismo corresponde aos movimentos de liberação das mulheres do jugo do patriarcado e da opressão de género que este produz.
De todo modo, ainda que haja inúmeras visões a respeito, nenhuma delas propõe uma batalha contra os homens, embora existam situações em que pessoas equivocadamente apresentem o feminismo como uma guerra ao sexo masculino. O que não é verdade, pois independente da orientação sexual, as feministas costumam amar os homens, sejam eles seus pais, irmãos, amigos ou cônjuges.
As feministas lutam para exterminar o patriarcado enquanto sistema de dominação masculina, e não os homens enquanto grupo social. destarte, a proposta é construir uma sociedade onde as relações de género sejam mais democráticas e igualitárias e não uma sociedade composta somente por mulheres.
Além do exposto, convém lembrar que o feminismo é considerado o movimento social mais importante do século XX, sendo responsável por muitas das transformações nas relações sociais que experimentamos nos dias atuais.
E não somente as mulheres se beneficiam das conquistas históricas resultantes das batalhas feministas, mas os homens também, tendo em conta, sem este movimento, nem a licença maternidade e nem a licença paternidade seriam possíveis, do voto feminino, do direito à educação e ao trabalho para as mulheres, e, por via de consequência, das possibilidades de fortalecimento do orçamento familiar através do trabalho de ambos os cônjuges, embora as responsabilidades com o trabalho doméstico e o cuidado e socialização das crianças ainda recaiam majoritariamente sobre as costas das mulheres.
Ademais, foi graças às lutas de muitas feministas que as mulheres puderam chegar à Universidade e produzir ciência e tecnologia, além de adentrar em áreas e postos de trabalho outrora destinados somente ao sexo masculino.
A participação na política, por exemplo, apesar de ainda tímida ou subrepresentada, também decorre da luta feminista, assim como a criminalização da violência contra a mulher, dentre outros avanços.
Fonte: https://sintaj.org/
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