Segundo Domingos de Rosário e Elísio Muendane o Cartão de eleitor é social e culturalmente percebido como um bilhete de identidade, ou seja, como um instrumento de identificação civil inscrito na temporalidade de voto porque é facil de obter sem custo e pode ser utilizado para diversos fins.
É certo que o valor do cartão de eleitor é percebido de forma desigual em função das condições de vida e do capital económico e cultural de que dispõe.
A maioria dos eleitores se apresentam nos escritórios do censo para se livrar das burocracias de obter um cartão de identidade, nesse caso um bilhete de identidade que leva muito tempo a sair, sendo que o cartão de eleitor é flexível, sem nenhum custo e pode assumir em algumas ocasiões as mesmas funções que um bilhete de identidade possuí.
Na falta do mesmo os cidadãos tem optado mais pelo uso do cartão do eleitor para muitas funções que exigem sua identificação, entretanto essa é uma das razões que assistimos um grande número de abstenção eleitoral pois muitos dos cidadãos não estão preocupados em exercer o seu direito de cidadadania escolhendo um candidato que represente os seus interesses mas um mecanismo para obeter um bilhete de identidentificação civil.
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