A Feminização da Pobreza
Campanha relativa ao Dia Internacional da Mulher
A Feminização da Pobreza
“A Feminização da pobreza está fortemente ligada ao patriarcado”
Segundo relatório da ONU, o número de mulheres que vivem na pobreza é superior ao dos homens e a disparidade entre os géneros aumentou na ultima década , diz o relatório da ONU.
As relações de poder, a saúde e distribuição do tempo podem ser muito mais importantes para se medir o bem-estar entre os homens e as mulheres que o rendimento. As mulheres trabalham mais horas do que os homens e pelo menos metade do seu tempo é gasto em actividades não remuneradas, com isso, grande parte do trabalho não é incluído nos sistemas de contabilidade.
Podemos afirmar com veemência que a feminização da pobreza está fortemente ligada ao patriarcado, sendo que este é caracterizado por promover a submissão da mulher ao homem.
Esta discrepância socioeconómica entre os gêneros aparece de forma nítida quando analisarmos a questão da pobreza. Estudos afirmam que a feminização da pobreza tem por agravante a falta de instrução das mulheres que acabam por ocupar subempregos ou empregos relacionados a atividades domesticas, assim possuindo uma renda menor.
Para a população caracterizada de baixo nível de escolaridade, onde a educação básica ainda é incompleta, verifica-se que o nível de desemprego é muito alto, a
situação das mulheres nesse quadro familiar agrava-se ainda mais, principalmente quando esta representa a condição de chefe familiar, forçando-a a desempenhar trabalhos imediatos, sobrando apenas o de baixo rendimento financeiro e consequentemente mantendo-a no quadro de pobreza, sem perspectiva de melhoria.
É nitido que para a mitigação da feminização da pobreza , podemos apontar para a desconstrução do patriarcado, promoção da educação e empoderamento da mulher, afim de que haja igualdade na instituições de emprego e mesmas oportunidades para todos, independentemente do género.
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